Origem: segundo a Associação Brasileira Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, pouco se sabe sobre a origem da raça Holandesa, ou Fries-Hollands Veeslay, ou ainda Frísia Holandesa, havendo anotações que vão até o ano 2000 a.C.. Ou seja, não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa.
Não foi estabelecida uma data de introdução da raça holandesa no Brasil. Paulino Cavalcanti (1935) cita que "segundo os dados históricos, referentes à nossa colonização, presume-se que o gado holandês foi trazido nos anos de 1530 a 1535, período no qual o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias". O Herd-Book começou a funcionar em 1935, com o macho "Colombo St. Maria" de Francisco Lampréia, do Rio de Janeiro, e "Campineira", de Vicente Giaccaglini, de São Paulo.
Principais características: a FAO relacionou, na década de 1950, três tipos de gado Holandês, cada uma com seu próprio registro genealógico: a) "Holandês preto e branco" (ou vermelho e branco), com cerca de 80% do total; b) "Meuse-Rhine-ljssel" ( vermelha e branca), com cerca de 18%; c) "Groningen" (cabeça branca), com cerca de 2%.
Até o início de 1980, o Brasil foi considerado o detentor do maior rebanho mundial de HVB (Holandês Vermelho Branco), mas o efetivo foi decrescendo, ano após ano, por falta de disponibilidade de reprodutores VB (Vermelho Branco) com provas genéticas comprovadas e também pela não - aceitação das cobrições de vacas VB por touros PB (Preto Branco). A abertura para uso de reprodutores PB sobre vacas VB somente aconteceu em 1984, desde que o reprodutor fosse portador de gene recessivo para pelagem VB.
A média brasileira de produção leiteira foi, no ano de 2.002, de 8.130 kg na idade adulta (2 vezes e 305 dias). Cerca de 84% de criadores residem em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
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