Origem: a raça Piemontesa é muito antiga, derivada, de acordo com estudos paleontológicos e anatômicos, de um ramo do Bos indicus primigenius (Zebu primigenius) que penetrou na área do Piemonte, há cerca de 25.000 a 30.000 anos, provindo do Paquistão, e lá se fixou, uma vez bloqueado pelos Alpes. Naquela região houve a miscigenação com um bovino antigo do tipo europeu, chamado de Aurochs (Bos primigenius), e desta fusão surgiram os primeiros exemplares Piemonteses. Atualmente, na Itália, além do Piemonte, encontra-se difundida também nas regiões da Liguria e da Lombardia. Neste país, o plantel de animais Piemonteses supera os das outras raças de corte somados. A raça é encontrada também no Canadá, Estados Unidos, México, Bolívia, Argentina e Brasil, que já possui um dos melhores rebanhos do mundo.
Principais características: procura-se um animal de altíssima produtividade. Desta forma, deu-se muita importância à sua principal característica que é a chamada dupla coxa ou dupla musculatura (hipertrofia muscular), que se apresenta com freqüência e que se firmou graças a uma seleção persistente e rigorosa. O rendimento de carcaça é, sem dúvida, uma das diferenças mais notáveis. Segundo a associação italiana da raça (Anaborapi), o rendimento de carcaça dos animais puros chega a 72%. Outras características de grande importância são a pele e a pelagem. Com pele e mucosas pretas e pelos brancos, tendendo ao cinza, o Piemontês apresenta bom padrão para adaptar-se bem ao clima tropical - de temperaturas elevadas. A precocidade reprodutiva é muito alta, tanto nos machos quanto nas fêmeas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário